Na minha primeira matéria gostaria de falar um pouco mais sobre mim e minha história de superação.
Há quatro anos atras com 12 anos decidi faser uma pequena dieta comecei cortando os doces até uma hora que sem percebe ja tinha parado de comer totalmente em poucos meses perdi 14 quilos e minha saude por inteiro ,minha mãe me levou no hospital das clinicas e lá fui diagnosticada com ANOREXIA NERVOSO
mais um dos sintomas é recusar o tratamento mais minha mae nao desistiu e consiguiu minha internação fiquei 3 vezes internada com aproximadamente 3 meses por internaçao não foi facil mais consegui recupera minha saude e minha vida.
Hoje tenho 16 anos já estou bem melhor e saudavel mais ainda luto contra essa doença todo dia.
Decidi falar sobre minha história pois hoje em dia o numero de casos dessa doença esta aumentando cada vez mais principalmente em meninas ,então não se deixe levar pela vaidade pois a vaidade não é tudo na vida mais ela pode tirar sua vida.
Obrigado meu Deus por ter me dado uma nova chance de vida e um novo recomeço,a vida é frágil e é só uma então saiba valoriza-lá antes que seja tarde demais !!
Fernanda Alcântara
O que é?
Anorexia nervosa é um transtorno alimentar no qual a busca implacável por magreza leva a pessoa a recorrer a estratégias para perda de peso, ocasionando importante emagrecimento. As pessoas anoréxicas apresentam um medo intenso de engordar mesmo estando extremamente magras. Em 90% dos casos, acomete mulheres adolescentes e adultas jovens, na faixa de 12 a 20 anos. É uma doença com riscos clínicos, podendo levar à morte por desnutrição.
Quais são as causas?
Não existe uma causa única para explicar o desenvolvimento da anorexia nervosa. Essa síndrome é considerada multideterminada por uma mescla de fatores biológicos, psicológicos, familiares e culturais. Alguns estudos chamam atenção que a extrema valorização da magreza e o preconceito com a gordura nas sociedades ocidentais estaria fortemente associada à ocorrência desses quadros.
Como se desenvolve?
A preocupação com o peso e a forma corporal leva o adolescente a iniciar uma dieta progressivamente mais seletiva, evitando ao máximo alimentos de alto teor calórico. Aparecem outras estratégias para perda de peso como, por exemplo: exercícios físicos excessivos, vômitos, jejum absoluto.
A pessoa segue se sentindo gorda, apesar de estar extremamente magra, acabando por se tornar escrava das calorias e de rituais em relação à comida. Isola-se da família e dos amigos, ficando cada vez mais triste, irritada e ansiosa. Dificilmente, a pessoa admite ter problemas e não aceita ajuda de forma alguma. A família às vezes demora para perceber que algo está errado. Assim, as pessoas com anorexia nervosa podem não receber tratamento médico, até que tenham se tornado perigosamente magras e desnutridas.
Como se trata?
O tratamento deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar formada por psiquiatra, psicólogo, pediatra, clínico e nutricionista, em função da complexa interação de problemas emocionais e fisiológicos nos transtornos alimentares.
Quando for diagnosticada a anorexia nervosa, o médico deve avaliar se o paciente está em risco iminente de vida, requerendo, portanto, hospitalização.
O objetivo primordial do tratamento é a recuperação do peso corporal através de uma reeducação alimentar com apoio psicológico. Em geral, é necessário alguma forma de psicoterapia para ajudar o paciente a lidar com sua doença e com as questões emocionais subjacentes.
Psicoterapia individual, terapia ou orientação familiar, terapia cognitivo-comportamental (uma psicoterapia que ensina os pacientes a modificarem pensamentos e comportamentos anormais) são, em geral, muito produtivas.
Para o quadro de anorexia nervosa não há medicação específica indicada. O uso de antidepressivos pode ser eficaz se houver persistência de sintomas de depressão após a recuperação do peso corporal.
O tratamento da anorexia nervosa costuma ser demorado e difícil. O paciente deve permanecer em acompanhamento após melhora dos sintomas para prevenir recaídas.
Como se previne?
Uma diminuição da pressão cultural e familiar com relação à valorização de aspectos físicos, forma corporal e beleza pode eventualmente reduzir a incidência desses quadros. É fundamental fornecer informações a respeito dos riscos dos regimes rigorosos para obtenção de uma silhueta "ideal", pois eles têm um papel decisivo no desencadeamento dos transtornos alimentares.
Fernanda Alcântara
Realmente acho essa questão muito grave;
ResponderExcluirPara se ter um corpo bonito não precisa sacrificar-se;
Quando se ama alguém ou a si mesmo se ama pelo que é;
Não pelo que tem, mas pelos sentimentos de afeto;
Respeito;Companheirismo e amizade;
Essa é vencedora e com certeza o que;
Queremos é que muitas como ela vençam.
Assim adquiri-se a aparência de campeã, mas com sabor real de vitória